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22 de julho — Centenário Florestan Fernandes

Homenagem aos 100 anos de Florestan Fernandes, com reedições de suas obras, peça teatral e eventos para discutir seu legado

Hoje se comemora os cem anos de um dos nomes mais importantes da sociologia no Brasil: Florestan Fernandes. Com suas obras reeditadas pela Editora Contracorrente, a peça teatral com a leitura de suas cartas e muitas matérias especiais escritas em homenagem a esse grande sociólogo, celebramos a vida e a obra de Florestan.

Vamos revisitar algumas da matérias e textos publicados recentemente em razão de tão importante data.

“Florestan não queria ser subserviente a autores estrangeiros e estava o tempo todo se perguntando o que era fazer sociologia em um país situado na periferia do capitalismo”, aponta a socióloga Elide Rugai Bastos, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (IFCH-Unicamp). Especialista em sua obra, no momento ela finaliza um livro sobre a produção do intelectual paulistano, cujo título provisório é A terceira margem da sociologia, em paráfrase ao conto de Guimarães Rosa (1908-1967). “Florestan buscava uma saída diferente daquela proposta pelos países metropolitanos. Hoje a sociologia contemporânea em países periféricos está voltada para questões como a crítica ao eurocentrismo, mas na época, anos 1940 e 1950, tratava-se de uma visão original e ousada.” – Trecho da matéria de Ana Paula Orlandi, para a Revista Pesquisa FAPESP.

A estreia da empreitada vem com “A revolução burguesa no Brasil: ensaio de interpretação sociológica”, para muitos a principal obra de seus mais de 50 títulos publicados. Lançada originalmente em 1975, foi uma resposta do sociólogo ao processo que instaurou a ditadura militar no Brasil, em 1964. O projeto deve publicar 20 títulos ao todo, dois por semestre. Revisitar a obra dele em 2020 é um mergulho visceral na construção social do Brasil, inclusive diante da conclusão: somos o que somos porque, ao contrário de tantas democracias pelo mundo, sobretudo as europeias, jamais realizamos uma revolução burguesa de fato. – Trecho de uma matéria recente no UOL.

A partir das 19h30, ocorre a apresentação da leitura da peça “Vicente e Antonio — A história de uma amizade: Florestan Fernandes e Antonio Candido”. O texto da leitura dramática é baseado em cartas inéditas trocadas pelo sociólogo e o crítico literário desde fevereiro de 1942 até o fim da vida de Florestan, na década de 1990. Na sequência, às 21h, o jornalista Fábio Pannunzio medeia uma roda de conversa ao vivo para discutir o legado de Florestan e a importância dele no século XXI. O crítico literário Roberto Schwarz e o psicanalista Christian Dunker falarão sobre as relações sociais e o momento conturbado que vivemos. O texto de “Vicente e Antonio” é de autoria de Oswaldo Mendes. – Matéria original também no UOL.

Confira abaixo o making ok da peça da trajetória da amizade de Florestan Fernandes com Antônio Cândido.

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