A Editora Contracorrente tem a honra de anunciar a publicação do livro Positivismo Jurídico e Nazismo: formação, refutação e superação da lenda do Positivismo, do autor Rodrigo Borges Valadão. Nele se apresenta uma análise histórica ampla do que a cultura jurídica alemã denomina de Lenda do Positivismo, uma percepção equivocada da sua história recente que aponta o Positivismo Jurídico, em geral, e a Teoria Pura do Direito, de Hans Kelsen, em particular, como a abordagem justeórica responsável pela erosão das instituições democráticas da República de Weimar e pela legitimação da Ditadura Nazista.
Nas palavras do Professor Matthias Jestaedt, da Albert-Ludwigs-Universität Freiburg, “o que o autor apresenta é nada menos do que o primeiro trabalho monográfico da história da Lenda do Positivismo, que se tornará uma referência obrigatória para todas as futuras discussões sobre o tema. A luta da teoria e da prática jurídicas alemãs pelo correto entendimento do Direito, em geral, e pelo correto entendimento do Direito Nazista, em particular, torna-se agora conhecida e acessível ao mundo lusitano e latino-americano em geral”.
1.1. “Faça-se a Luz!”: a Destruição e o Recomeço de uma Nação
1.2.1. Parte 1: “Agumento Radbruch”
1.2.1.1. “A Culpa é do Positivismo Jurídico!”
1.2.1.2. Um Positivista Convertido
1.2.1.3. A Insuficiência do Positivismo Jurídico para Lidar com a Perversão do Direito
1.2.1.3.1. O Caso do Delator
1.2.1.3.2. Extrapolando o Caso Puttfarken: a Responsabilidade do Magistrado no Caso Götting
1.2.1.3.3. Responsabilidade Criminal por Decisões Judiciais Desumanas
1.2.1.3.4. O Caso dos Assistentes do Carrasco
1.2.1.3.5. O Caso do Desertor
1.2.1.4. A Solução para a Perversão do Direito: a “Fórmula de Radbruch”
1.2.1.5. A Análise dos Casos por Radbruch
1.2.1.6. A Aplicação da “Fórmula de Radbruch” na República Federal da Alemanha
1.2.2. Parte 2: “Argumento-Nuremberg”
1.2.2.1. O Tribunal de Nuremberg
1.2.2.2. Uma Defesa Positivista
1.2.2.2.1. Lex Ex Post Facto
1.2.2.2.2. Atos de Estado
1.2.2.2.3. Cumprimento de Ordens
1.2.2.2.4. Vinculação ao Direito Válido
1.2.3. Considerações Parciais
1.3. O Renascimento do Direito Natural no Pós-Guerra
1.3.1. As Críticas ao Positivismo Jurídico e as (Falsas) Lembranças
1.3.2. As Três Vertentes do Direito Natural
1.3.2.1. Direito Natural Católico
1.3.2.2. Direito Natural Protestante
1.3.2.3. Direito Natural Secular
1.3.3. Considerações Parciais
1.4. O Direito como uma “Ordem Objetiva de Valores”
1.4.1. Do Renascimento do Direito Natural ao Direito como uma “Ordem Objetiva de Valores”
1.4.2. Do Estado Liberal ao Estado Social
1.4.3. A Força Normativa da Constituição
1.4.4. Direito Natural na Jurisprudência dos Tribunais Superiores depois de 1945
1.4.4.1. Superior Tribunal Federal (Bundesgerichtshof)
1.4.4.2. Tribunal Federal Constitucional (Bundesverfassungsgericht)
1.5. A Situação do Positivismo Jurídico entre 1950 e 1965
1.5.1. Uma Cruzada contra o Positivismo Jurídico
1.5.2. Hans Kelsen: o Pária do Direito Alemão
2.1. Antes do Marco Zero: o Que Havia Antes do Nada?
2.2. Desconstruindo as Bases da Lenda do Positivismo
2.2.1. Parte 1: Problemas do „Argumento-Radbruch“
2.2.1.1. Um Mito dentro do Mito: Radbruch era um Positivista?
2.2.1.2. Críticas de Gustav Radbruch ao Positivismo Jurídico
2.2.1.3. Ausência de Ruptura na Filosofia do Direito de Gustav Radbruch
2.2.1.4. Contra Qual Positivismo Jurídico Dirige-se Radbruch?
2.2.1.5. Um Problema Adicional: a Contradição Intrínseca no Argumento de Radbruch
2.2.2. Parte 2: Problemas do “Argumento-Nuremberg”
2.2.2.1. Lex Ex Post Facto
2.2.2.2. Atos de Estado e Cumprimento de Ordens Superiores
2.2.2.3. Vinculação ao Direito Válido
2.2.3. Considerações Parciais
2.3. Positivismo Jurídico e Antipositivismo na História da Alemanha
2.3.1. A Pré-História do Positivismo Jurídico no “Vormärz” (1815-1848)
2.3.1.1. Nacionalismo e a Resistência aos Ideais do Iluminismo
2.3.1.2. A Situação da Teoria Jurídica: Jusnaturalismo e Escola Histórica do Direito
2.3.2. O Surgimento do Positivismo Jurídico durante a Restauração (1848-1871)
2.3.2.1. Em busca de um Novo Fundamento para o Estado: o “Rechtsstaat”
2.3.2.2. “Spätkonstitutionalismus” e a Migração do “Gesetzespositivismus” para o Direito do Estado
2.3.3. A Consolidação do Positivismo Jurídico no Kaiserreich (1871-1918)
2.3.3.1. Os “Mandarins” e o seu Papel na Cultura Alemã
2.3.3.2. O “Staatsrechtlicher Positivismus” de Paul Laband
2.3.3.3. O Reconhecimento do Positivismo Jurídico como uma Teoria Formal do Direito
2.3.3.4. As Críticas ao Positivismo Jurídico
2.3.4. Positivismo Jurídico e Antipositivismo na República de Weimar (1918-1933)
2.3.4.1. Positivismo Jurídico e a Constituição de Weimar
2.3.4.2. A Crise na “Democracia Improvisada"
2.3.4.3. Filosofia do Direito em Weimar
2.3.4.4. Direito do Estado em Weimar
2.3.4.4.1. Hans Kelsen e a Teoria Pura do Direito
2.3.4.4.1.1. Delimitação do Objeto da Ciência do Direito
2.3.4.4.1.2. Dinâmica Jurídica, Regulação da Criação Jurídica e Relação entre Direito e Política
2.3.4.4.1.3. Equivalência dos Conceitos de Direito e Estado
2.3.4.4.1.4. A Teoria da Democracia de Hans Kelsen
2.3.4.4.2. Carl Schmitt e o Decisionismo
2.3.4.4.3. Rudolf Smend e a Teoria da Integração
2.3.4.4.4. Hermann Heller e o Estado como Eficácia Social
2.3.4.4.5. Considerações Sobre a Disputa Metodológica de Weimar
2.3.4.5. As Fontes do Direito em Weimar
2.3.4.6. Um Réquiem para a Democracia
2.3.4.7. O Mito da Revolução Legal
2.3.4.7.1. Golpe da Prússia
2.3.4.7.2. Lei Habilitante
2.3.4.7.3. Considerações Parciais
2.3.5. Positivismo Jurídico e Antipositivismo na Ditadura Nazista
2.3.5.1. Filosofia do Direito no Nazismo
2.3.5.2. Direito do Estado no Nazismo
2.3.5.3. As Fontes do Direito no Nazismo
2.3.5.4. A Formação Jurídica no Nazismo
2.3.5.5. Quadro Geral das Principais Mudanças
2.4. Considerações Parciais
3.1. Depois do Marco Zero: a República Federal entre a Continuidade e a Descontinuidade
3.1.1. A “Lei-131” e o Funcionalismo Público
3.1.2. Geração de 1968 e o “Vergangenheitsbewältigung”
3.1.3. A Revisão do Discurso Jurídico do Pós-Guerra 290
3.1.3.1. Novos Fundamentos Filosóficos: o “Positivismusstreit”
3.1.3.2. Uma Abordagem Crítica do Método Jurídico Tradicional
3.1.3.3. Velhos Conhecidos, Novos Nomes
3.1.3.4. O Renascimento da Teoria do Direito entre 1965 e 1985
3.2. A Revisão da Lenda do Positivismo
3.2.1. A (Incompleta) Reabilitação do Positivismo Jurídico
3.2.2. A (Incompleta) Reabilitação de Kelsen e da Teoria Pura do Direito
3.3. A Real Função da Lenda do Positivismo
3.3.1. Razões para a Recepção da Lenda do Positivismo
3.3.1.1. Uma Sociedade Fechada
3.3.1.2. Literatura de Transição
3.3.1.3. Coortes de Socialização
3.3.1.4. Pensamento Coletivo
3.3.1.5. A Grande Chance de Reescrever a Própria História
3.3.2. Uma Estratégia de Exculpação Genérica dos Juristas
O Positivismo Jurídico, a Democracia Liberal e os seus Inimigos
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A Editora Contracorrente tem a honra de anunciar a publicação do livro Positivismo Jurídico e Nazismo: formação, refutação e superação da lenda do Positivismo, do autor Rodrigo Borges Valadão. Nele se apresenta uma análise histórica ampla do que a cultura jurídica alemã denomina de Lenda do Positivismo, uma percepção equivocada da sua história recente que aponta o Positivismo Jurídico, em geral, e a Teoria Pura do Direito, de Hans Kelsen, em particular, como a abordagem justeórica responsável pela erosão das instituições democráticas da República de Weimar e pela legitimação da Ditadura Nazista.
Nas palavras do Professor Matthias Jestaedt, da Albert-Ludwigs-Universität Freiburg, “o que o autor apresenta é nada menos do que o primeiro trabalho monográfico da história da Lenda do Positivismo, que se tornará uma referência obrigatória para todas as futuras discussões sobre o tema. A luta da teoria e da prática jurídicas alemãs pelo correto entendimento do Direito, em geral, e pelo correto entendimento do Direito Nazista, em particular, torna-se agora conhecida e acessível ao mundo lusitano e latino-americano em geral”.
1.1. “Faça-se a Luz!”: a Destruição e o Recomeço de uma Nação
1.2.1. Parte 1: “Agumento Radbruch”
1.2.1.1. “A Culpa é do Positivismo Jurídico!”
1.2.1.2. Um Positivista Convertido
1.2.1.3. A Insuficiência do Positivismo Jurídico para Lidar com a Perversão do Direito
1.2.1.3.1. O Caso do Delator
1.2.1.3.2. Extrapolando o Caso Puttfarken: a Responsabilidade do Magistrado no Caso Götting
1.2.1.3.3. Responsabilidade Criminal por Decisões Judiciais Desumanas
1.2.1.3.4. O Caso dos Assistentes do Carrasco
1.2.1.3.5. O Caso do Desertor
1.2.1.4. A Solução para a Perversão do Direito: a “Fórmula de Radbruch”
1.2.1.5. A Análise dos Casos por Radbruch
1.2.1.6. A Aplicação da “Fórmula de Radbruch” na República Federal da Alemanha
1.2.2. Parte 2: “Argumento-Nuremberg”
1.2.2.1. O Tribunal de Nuremberg
1.2.2.2. Uma Defesa Positivista
1.2.2.2.1. Lex Ex Post Facto
1.2.2.2.2. Atos de Estado
1.2.2.2.3. Cumprimento de Ordens
1.2.2.2.4. Vinculação ao Direito Válido
1.2.3. Considerações Parciais
1.3. O Renascimento do Direito Natural no Pós-Guerra
1.3.1. As Críticas ao Positivismo Jurídico e as (Falsas) Lembranças
1.3.2. As Três Vertentes do Direito Natural
1.3.2.1. Direito Natural Católico
1.3.2.2. Direito Natural Protestante
1.3.2.3. Direito Natural Secular
1.3.3. Considerações Parciais
1.4. O Direito como uma “Ordem Objetiva de Valores”
1.4.1. Do Renascimento do Direito Natural ao Direito como uma “Ordem Objetiva de Valores”
1.4.2. Do Estado Liberal ao Estado Social
1.4.3. A Força Normativa da Constituição
1.4.4. Direito Natural na Jurisprudência dos Tribunais Superiores depois de 1945
1.4.4.1. Superior Tribunal Federal (Bundesgerichtshof)
1.4.4.2. Tribunal Federal Constitucional (Bundesverfassungsgericht)
1.5. A Situação do Positivismo Jurídico entre 1950 e 1965
1.5.1. Uma Cruzada contra o Positivismo Jurídico
1.5.2. Hans Kelsen: o Pária do Direito Alemão
2.1. Antes do Marco Zero: o Que Havia Antes do Nada?
2.2. Desconstruindo as Bases da Lenda do Positivismo
2.2.1. Parte 1: Problemas do „Argumento-Radbruch“
2.2.1.1. Um Mito dentro do Mito: Radbruch era um Positivista?
2.2.1.2. Críticas de Gustav Radbruch ao Positivismo Jurídico
2.2.1.3. Ausência de Ruptura na Filosofia do Direito de Gustav Radbruch
2.2.1.4. Contra Qual Positivismo Jurídico Dirige-se Radbruch?
2.2.1.5. Um Problema Adicional: a Contradição Intrínseca no Argumento de Radbruch
2.2.2. Parte 2: Problemas do “Argumento-Nuremberg”
2.2.2.1. Lex Ex Post Facto
2.2.2.2. Atos de Estado e Cumprimento de Ordens Superiores
2.2.2.3. Vinculação ao Direito Válido
2.2.3. Considerações Parciais
2.3. Positivismo Jurídico e Antipositivismo na História da Alemanha
2.3.1. A Pré-História do Positivismo Jurídico no “Vormärz” (1815-1848)
2.3.1.1. Nacionalismo e a Resistência aos Ideais do Iluminismo
2.3.1.2. A Situação da Teoria Jurídica: Jusnaturalismo e Escola Histórica do Direito
2.3.2. O Surgimento do Positivismo Jurídico durante a Restauração (1848-1871)
2.3.2.1. Em busca de um Novo Fundamento para o Estado: o “Rechtsstaat”
2.3.2.2. “Spätkonstitutionalismus” e a Migração do “Gesetzespositivismus” para o Direito do Estado
2.3.3. A Consolidação do Positivismo Jurídico no Kaiserreich (1871-1918)
2.3.3.1. Os “Mandarins” e o seu Papel na Cultura Alemã
2.3.3.2. O “Staatsrechtlicher Positivismus” de Paul Laband
2.3.3.3. O Reconhecimento do Positivismo Jurídico como uma Teoria Formal do Direito
2.3.3.4. As Críticas ao Positivismo Jurídico
2.3.4. Positivismo Jurídico e Antipositivismo na República de Weimar (1918-1933)
2.3.4.1. Positivismo Jurídico e a Constituição de Weimar
2.3.4.2. A Crise na “Democracia Improvisada"
2.3.4.3. Filosofia do Direito em Weimar
2.3.4.4. Direito do Estado em Weimar
2.3.4.4.1. Hans Kelsen e a Teoria Pura do Direito
2.3.4.4.1.1. Delimitação do Objeto da Ciência do Direito
2.3.4.4.1.2. Dinâmica Jurídica, Regulação da Criação Jurídica e Relação entre Direito e Política
2.3.4.4.1.3. Equivalência dos Conceitos de Direito e Estado
2.3.4.4.1.4. A Teoria da Democracia de Hans Kelsen
2.3.4.4.2. Carl Schmitt e o Decisionismo
2.3.4.4.3. Rudolf Smend e a Teoria da Integração
2.3.4.4.4. Hermann Heller e o Estado como Eficácia Social
2.3.4.4.5. Considerações Sobre a Disputa Metodológica de Weimar
2.3.4.5. As Fontes do Direito em Weimar
2.3.4.6. Um Réquiem para a Democracia
2.3.4.7. O Mito da Revolução Legal
2.3.4.7.1. Golpe da Prússia
2.3.4.7.2. Lei Habilitante
2.3.4.7.3. Considerações Parciais
2.3.5. Positivismo Jurídico e Antipositivismo na Ditadura Nazista
2.3.5.1. Filosofia do Direito no Nazismo
2.3.5.2. Direito do Estado no Nazismo
2.3.5.3. As Fontes do Direito no Nazismo
2.3.5.4. A Formação Jurídica no Nazismo
2.3.5.5. Quadro Geral das Principais Mudanças
2.4. Considerações Parciais
3.1. Depois do Marco Zero: a República Federal entre a Continuidade e a Descontinuidade
3.1.1. A “Lei-131” e o Funcionalismo Público
3.1.2. Geração de 1968 e o “Vergangenheitsbewältigung”
3.1.3. A Revisão do Discurso Jurídico do Pós-Guerra 290
3.1.3.1. Novos Fundamentos Filosóficos: o “Positivismusstreit”
3.1.3.2. Uma Abordagem Crítica do Método Jurídico Tradicional
3.1.3.3. Velhos Conhecidos, Novos Nomes
3.1.3.4. O Renascimento da Teoria do Direito entre 1965 e 1985
3.2. A Revisão da Lenda do Positivismo
3.2.1. A (Incompleta) Reabilitação do Positivismo Jurídico
3.2.2. A (Incompleta) Reabilitação de Kelsen e da Teoria Pura do Direito
3.3. A Real Função da Lenda do Positivismo
3.3.1. Razões para a Recepção da Lenda do Positivismo
3.3.1.1. Uma Sociedade Fechada
3.3.1.2. Literatura de Transição
3.3.1.3. Coortes de Socialização
3.3.1.4. Pensamento Coletivo
3.3.1.5. A Grande Chance de Reescrever a Própria História
3.3.2. Uma Estratégia de Exculpação Genérica dos Juristas
O Positivismo Jurídico, a Democracia Liberal e os seus Inimigos
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.